europeus na america
A região da cidade de Jerusalém, na Palestina, onde atualmente fica o Estado de Israel é sagrada para os fiéis das três mais importantes religiões (ditas)* monoteístas do mundo: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Desde épocas muito remotas, judeus, cristãos e muçulmanos fazem peregrinações a Jerusalém para venerar os Lugares Santos de suas respectivas fés.
Na Idade Média – e ainda hoje, em certa medida – os cristãos em geral acreditavam que os lugares onde os santos viveram, os objetos por eles usados e o que restava de seus corpos (as chamadas “Relíquias”) possuíam poderes milagrosos, como a cura de enfermos e a salvação para os pecadores. Havia vários lugares de veneração espalhadas por todo o mundo cristão, mas a Terra Santa, onde Jesus viveu, pregou e foi supliciado, era considerado o mais sagrado de todos.
Para os judeus, Jerusalém é a principal cidade de sua antiga pátria e ali se encontram vários locais sagrados, principalmente o “Muro das Lamentações”, ruínas do Templo de Salomão destruído pelos romanos no primeiro século de nossa era. Para os cristãos, é reverenciada por ter sido o local no qual Jesus de Nazaré viveu durante os três últimos anos de sua vida, pregou, fez discípulos e foi crucificado. Para os muçulmanos, Jerusalém é uma Cidade Santa porque foi dali, da “Cúpula do Rochedo”, situada no coração de Jerusalém – reza a Tradição que ainda é possível ver a marca do casco do cavalo alado que o levou – que Maomé subiu ao céu.
Apesar da grande distância da Europa Ocidental, muitos peregrinos faziam uma longa e arriscada jornada para chegar a Jerusalém. Alguns iam primeiro para Roma e, em seguida, partiam de algum porto italiano para Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente ou Império Bizantino e, de lá, para a Palestina. As pessoas mais pobres percorriam todo o trajeto a pé.
Os Europeus dependiam