Os europeus na américa e o choque das civilizações
A conquista da América espanhola
Quando Cristóvão Colombo chegou a América, em 1492, encontrou uma população estimada entre 50 milhões e 100 milhões de habitantes. Dois séculos depois, essa população reduziu-se, em algumas regiões, a um décimo do que existia antes. Essa diminuição da população nativa está intimamente relacionada à violência dos conquistadores e às doenças trazidas pelos europeus, contra as quais os nativos não tinham imunidade.
As armas de fogo, os equipamentos de ataque e defesa e a utilização do cavalo (animal desconhecido em terras americanas) deram aos espanhóis, vantagens em relação a guerras contra os índios.
Em 1519, Fernão Cortez deu início à conquista do México. Logo nas primeiras vitórias, fez alianças com povos inimigos dos astecas, que lhe informaram das riquezas em ouro de Tenochtitlán, centro do Império Asteca, para onde ele e seus soldados se dirigiram.
A partir de 1531, outro colonizador espanhol, Francisco Pizarro, começou a atacar os incas, atraído pelas noticias da existência de prata e ouro na região. Pizarro aproveitou-se também da guerra civil que assolava o Império Inca desde a morte do imperador Huayana Cápac, em 1527. Os irmãos herdeiros, Atahualpa e Huáscar, disputavam a sucessão imperial, o que terminou com a prisão de Huáscar (que seria assassinado meses depois) e a vitória de Atahualpa.
O Estado espanhol impôs violentamente sua dominação sobre vastas áreas do Novo Mundo, explorando, especialmente, os metais preciosos ali encontrados. Dessa forma, esse país ibérico tornou-se uma das maiores potências do século XVI, ao enriquecer e movimentar diversas mercadorias em seus portos.
A colonização portuguesa
Alguns anos após a chegada de Cabral nas regiões costeiras do território da América do Sul é que Portugal passou a dar prioridade aos seis domínios americanos. Antes disso, o comércio das especiarias orientais propiciava lucros extraordinários, e o