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A lenda da Papisa Joana conta a história de uma mulher muito sábia que governou a maior igreja do mundo, por dois ou três anos.
Existem diversas versões para tal lenda. Uma delas afirma que Joana havia nascido no oriente, com nome de Giliberta, e vestia-se de homem para estudar Filosofia e Teologia. Sendo o estudo proibido à mulheres, percebemos o quanto uma mulher tornar-se líder da maior instituição da época era algo grave. Por isso alguns acreditam que os Católicos Ortodoxos possam ter implantado essa lenda para macular o nome da igreja “inimiga”.
Depois de algum tempo, Joana (ainda como homem), impressionara os doutores da Igreja Católica com sua sabedoria. Após a morte do Papa Leão IV, ela/ele assumiria o cargo papal como João VII. A mesma versão também conta que Joana havia se apaixonado por um guarda suíço e engravidara dele.
Já a versão difundida pelo cronista Martinho de Opava conta que Joana havia nascido na Alemanha, e era filha de um casal inglês. Na idade adulta, casou-se com um monge e foi morar na Grécia, onde teria se vestido de homem para não causar escândalos. Começou a se chamar Johannes Angelicus, e tornou-se monge, e posteriormente um cardeal (João, O inglês). Após a morte do Papa Leão IV, com voto unânime, tornou-se Papa. Nessa versão também engravidara. A justificativa de ninguém descobrir o fato é que as roupas do Papa são largas o suficiente para não se perceber uma barriga.
Para a morte de Joana também existem duas versões:
Na primeira delas, ela morreu com complicações no parto enquanto os cardeais gritavam ao pé da cama: “É um milagre!”.
Na segunda, Joana teria as dores do parto em meio de uma procissão e morreria apedrejada pelos fiéis, pois eles acreditavam que o trono de São Pedro havia sido profanado.
Até hoje pouco se sabe sobre o quanto há de verdade nessa lenda.