Eugene Ionesco
Introdução O termo “Teatro do Absurdo” O início desta nova maneira de escrita aconteceu por volta da década de cinquenta, um momento pós – Guerra e surgiu como objetivo de ajudar a caracterizar um tipo diferente de peças de teatro que contêm elementos do ilógico na construção do seu final. Neste tipo de textos dramáticos existe, aparentemente uma falta de sentido, no entanto são conhecidos por serem bastante fascinantes, portanto a que se deverá este fascínio? Quais serão as suas características? O que influenciou o tempo de mudança em que se vivia nesta nova ideia?
Outras perguntas surgem sobre esta nova dramaturgia: quem começou com esta diferente maneira de escrever, de transmitir as suas ideias, criticar, etc, mas se se pensar um pouco sobre grandes dramaturgos, vamos logo de encontro a dois: Samuel Beckett, que marca com a sua peça “À Espera de Godot”, e Eugène Ionesco, de quem se concentra o tema deste ensaio, que mostra esta ideia durante o seu percurso como dramaturgo através das suas várias peças que vão de encontro ao Teatro Absurdo, como por exemplo: “ A Cantora Careca”.
O Teatro Absurdo
Ao se pensar na expressão “Teatro Absurdo”, inicialmente, tenta-se interpreta-la pelas palavras que a compõem, neste caso “Teatro”: uma forma de arte em que existe um ator ou conjunto de atores que interpreta ou interpretam uma história para um público em determinados locais e ”Absurdo”: algo que é contrário à razão, contraditório, disparatado. E isto, não passa da designação geral de “Teatro Absurdo”. O Teatro do Absurdo é um pouco atingido pelo tempo histórico em que surge, visto que existe ainda um grande horror não só originado pela Segunda Guerra como também pela guerra fria e pelo impacto da filosofia, principalmente da existencialista, que diz que a solidão do Homem é justificada pela falta de responsabilidade do mesmo é de um mundo com a inexistência de