Significado da lógica
Era uma vez uma serpente que, virando-se para uma raposa, disse: "Parece que eu conheço você", e a raposa respondeu: "Eu também". "Me dê dinheiro". "Uma raposa não dá dinheiro", respondeu o esperto animal, que, para escapar, saltou num vale profundo cheio de pés de morango e de mel de galinha.
A serpente já estava a esperando ali com um sorriso.... A raposa puxou o seu punhal berrando: "Vou ensiná-la a viver!!!" E depois fugiu, dando-lhe as costas. Mas a serpente foi mais viva e, com um soco bem dado, atingiu a raposa bem no meio da cara, que se partiu em mil pedaços exclamando: "Não, não, eu não sou sua filhaaaa".
Um tanto estranho esse texto, não é mesmo? E por que será que achamos isso?
Bem, uma boa explicação está no fato de que, ao lermos algumas passagens, não esperamos os resultados que encontramos em outras. Elas parecem não ter relação entre si.
E mais, elas simplesmente não fazem muito sentido em relação às informações que temos sobre os objetos que estão sendo narrados: veja o mel de galinha, por exemplo.
Outras coisas estranhas?
Vamos nos deter em outra situação. Vamos pensar melhor sobre a serpente: o que sabemos sobre as serpentes é que elas não têm braços.
Só pode dar soco quem tem braços.
Podemos, então, concluir que uma serpente não pode dar socos, ou seja, esse texto não faz o menor sentido! Ele não tem lógica!!!
E por que pensamos isso?
Porque nos parece ser muito claro que, ao produzir esse texto, o autor deixou de lado certas regras do pensar das quais nos utilizamos diariamente.
Regras que servem para organizar as nossas ações e ajudam-nos a concluir pensamentos através das informações que temos.
Ora, do que foi dito podemos deduzir, então, que devem haver leis que regulam o nosso pensamento e, portanto, há maneiras corretas de pensar, de utilizar o nosso