Eucação Especial e Inclusiva
Perspectiva do Discente e do Docente
Rosângela Cristina dos Santos Figuerêdo1
Thaís Ramos Lima2
Carlos Francisco da Silva3
INTRODUÇÃO
A sala de aula é um lugar privilegiado. Nela encontramos educandos com características e interesses diversos. Cada um idealiza seu mundo, faz suas escolhas e traça seus objetivos. Nesse contexto pode-se encontrar alunos que se destacam por possuírem uma capacidade intelectual acima da média, um compromisso muito grande com as atividades e muita criatividade em determinado componente curricular. Essas características são alguns dos critérios utilizados nos testes que identificam os alunos com altas habilidades e talentosos.
Esses alunos, assim como aqueles que apresentam grandes dificuldades de aprendizagem, merecem uma atenção especial. Mas, como são atendidos esses alunos?
Quais as Políticas Públicas destinadas a eles? Quais são as perspectivas dos alunos com altas habilidades e talentosos, de seus pais e dos docentes com relação a essas políticas?
Este tema vem despertando o interesse de pesquisadores do mundo inteiro que investigam desde os critérios de identificação desses alunos até as políticas públicas implementadas pelos governos para o atendimento especializado dessa clientela.
Com objetivo de analisar como ocorre o atendimento do aluno com altas habilidades e talentosos no Brasil, especificamente no Distrito Federal, este artigo traz um breve histórico sobre o tema em questão no que tange ao atendimento desses alunos pelo Estado (Políticas Públicas) e a interação entre o aluno e a sociedade.
Buscando compreender a dinâmica dessas Políticas Públicas destinadas ao atendimento de alunos com altas habilidades e talentosos, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e um estudo de caso em uma unidade de atendimento da Secretaria de
Educação na Cidade Satélite de Ceilândia no Distrito Federal. Foram consultados professores e alunos