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A interrupção súbita das funções cardiopulmonares se constitui num tipo de problema que sempre foi um grande desafio, cujos resultados serão a lesão cerebral irreversível e a morte. (BACCARIM. M.T 1998).
O tecido nervoso cerebral, ao contrário de outros órgãos, não armazena glicose nem oxigênio, e seu metabolismo realiza-se 95% através do metabolismo da glicose. Em situações normais o cérebro recebe de 20% a 25% do débito cardíaco, sendo extremamente dependente de fluxo sanguíneo devido ao seu aumentado consumo energético. Quando ocorre privação de oxigênio devido ao fluxo cerebral diminuído ou ausente, ocorre interrupção do seu metabolismo normal, iniciando-se um processo anaeróbico. Decorrido 4 a 6 minutos de isquemia cerebral, praticamente toda a glicose será consumida. (PEIXOTO E COSTA 1995).
Ao verificar a condição de PCR, deve-se iniciar as manobras de Reanimação cardiopulmonar (RCP). Esse termo engloba todas as medidas terapêuticas que visam à recuperação das funções cardiocirculatórias, respiratórias, e a preservação da integridade funcional do sistema nervoso central. Onde os profissionais de enfermagem, auxiliares ou técnicos da equipe de Suporte Básico da Vida (SBV) estão habilitados a realizar ações de suporte de vida são capazes de reconhecer sinais precoces de disfunção respiratória, aferir freqüência cardíaca, pressão arterial, saturaçãode oxigênio, manejar suporte ventilatório, realizar monitorização cardíaca e eletrocardiográfica e estão sob delegação, supervisão direta ou à distância de um enfermeiro quando devidamente capacitado. A RCP consiste em uma atividade com ações sistemáticas, interligadas e fundamentais para a recomposição das funções fisiológicas do indivíduo. (PEIXOTO E COSTA 1995).
Ações feitas pelo Suporte Avançado à Vida (SAV) que por sua vez são