Eu Sou Aquilo Que Escrevo
(A Arte da palavra)
Gabriel perissé aborda no terceiro capítulo de seu livro que, ao escrever um texto o escritor necessita conhecer a si mesmo, para que assim consiga transparecer sua personalidade. Ao longo do texto, o autor defende a ideia de que o autoconhecimento só é obtido a partir do momento que o escritor passa a contrariar algumas “regras” da sociedade, e se depara com seus próprios “defeitos” que ao ser analisado de outro ponto de vista torna-se uma qualidade, enfatiza ele, que a construção de um estilo pessoal requer um investimento de personalidade, não sendo um conhecimento apenas visto de longe e nem por alto, mas um aprofundamento em si mesmo.
Posto isso, Perissé afirma que ao conscientizar sobre nossa real situação damos um passo à frente e utilizamos melhor as palavras a cada momento, em razão do transbordamento de nossa personalidade que ao passar do tempo acaba se tornando imprescindível para nos manter vivos.
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Perissé ressalta que partir do momento que se utiliza o“eu” nas frases, expressamos nossa opinião, o que é similar à figura de personagens para os diferentes pontos de vista, tanto que por meio da comunicação de cada personagem usada dentro do texto verificamos o padrão de linguagem e conseguimos analisar os tipos de personalidades, o que leva o ser humano através de personagens utilizar o seu amor pelas palavras mas também se defender por medo,o autor busca atenção no momento que se possui essa visão designamos isso a estilo,devido tomarmos a decisão de escolha de colocarmos as palavras com “Poder alusivo e Metafórico”,ao decorrer do texto Perissé discute que muitas pessoas possuem um estilo no qual poderia ser designado como um rito devido elas criarem regras em si mesmas para persuadir algo,mas o autor afirma que não se pode ficar presos a regimentos comportamentais de escrita.
Por fim, Perissé conclui-se que o escritor necessita ter um olhar crítico a sua vida ao avistar o que esta sendo exposto