Eu, eu mesmo e irene
Nome: Luiz Othávio Gimenez Pereira
Relatório 1 – Visita ao Museu de Minas e Metais
Com arquitetura clássica, o prédio contrasta-se pela contemporaneidade dos recursos usados na exposição. “Os ambientes atuais já são arte e assim pintura e escultura podem se fundir com a arquitetura, a paisagem urbana, tornando-se fragmentos do real dentro do real” (Santos, 2000, p. 51). No primeiro ato da visita, o evidente contraste se fez por retratar com uma miscelânea de sons e imagens em alta definição o surgimento do universo, a partir da teoria do Big Bang. “O ambiente pós-moderno significa basicamente isso: entre nós e o mundo estão os meios tecnológicos de comunicação, ou seja, de simulação”. (Santos, 2000, p. 13) No segundo ato é de percepção fácil o quanto a tecnologia pode auxiliar no maior compreendimento do que está sendo apresentado. Super-telas decorativas e sensíveis ao toque estavam espalhadas por toda a imponente sala, cada uma expondo características diferentes em relação aos minerais e metais mais conhecidos. A riqueza e inovação no que se diz a design apresentados, podem ser compreendidas através da frase, “A antiarte pós-moderna se desestetiza porque a vida se acha estetizada pelo design, a decoração”. (Santos, 2000, p. 51) Durante todo trajeto até o próximo ato percebe-se mais uma vez a tecnologia, agora, compatível com arquitetura contemporânea do terceiro andar do Museu de Minas e Metais. As telonas espalhadas simetricamente pelos corredores de acesso mostram a natureza modificada pelo homem; os minerais e metais que se tornaram raros; danificação do solo devido a práticas de escavação. Analogia comprovada a partir da frase, “A essência da pós-modernidade: preferimos a imagem ao objeto, a cópia ao original, o simulacro (a reprodução técnica) ao real”. (Santos, 2000, p. 12)
Tudo isso pode ser facilmente compreendido através do ato seguinte. “Cones” que retratam elementos químicos, seguidos por outra super-tela