ETNOGRAFIA PIAUIENSE
A etnografia é o método utilizado pela antropologia na coleta de dados, relaciona-se pelo contato inter-subjetivo entre o antropólogo e o seu objeto, seja ele uma tribo indígena ou qualquer outro grupo social sob o qual o recorte analítico seja feito. A história da antropologia moderna foi marcada por Bronislw Malinowski, na introdução de seu clássico estudo Os Argonautas do Pacifico Ocidental (publicado em 1922), ao propôr uma nova forma de etnografia, envolvendo detalhada e atenta observação participante, apesar de Malinowski nunca ter utilizado o termo. Sob sua trilha vieram outras etnografias clássicas, como Naven de Gregory Bateson, Nós, os Tikopia de Raymond Fyrth.
No Brasil a composição étnica e racial da sociedade é resultado de uma confluência de pessoas de várias origens étnicas diferentes, dos povos indígenas originais, negros africanos, dos colonizadores portugueses, e de posteriores ondas imigratórias de europeus, árabes e japoneses, além de outros povos asiáticos e de países sul-americanos.
Devemos diferir os conceitos de raça e etnia, pois Raça é uma construção social utilizada para destingir pessoas em termos de uma ou mais marcas físicas, dentre elas a cor, Em termos biológicos considera-se que há apenas uma raça humana. Assim, a raça é um termo sociológico e não biológico. Um grupo étnico, por outro lado, corresponde a uma categoria de pessoas cujas marcas culturais percebidas são consideras socialmente significativas. Os grupos étnicos diferem entre si em termos de língua, religião, costumes, valores, ancestralidade entre outras marcas culturais.
A classificação do IBGE segundo cor ou raça encontra-se dividido nas seguintes categorias: brancos, pardos, pretos, amarelos e indígenas. Os negros correspondem ao somatório das populações pardas e pretas. O IBGE verifica a composição brasileira através de um censo realizado a cada 10 anos. A composição por cor ou raça é verificada pela autodeclaração.
No Brasil, as relações