Etnografia Noturna
CRISTIAN IOKMAN PINHEIRO
LORE REIS
ETNOGRAFIA NOTURNA
SÃO LEOPOLDO, 2013
CRISTIAN IOKMAN PINHEIRO
LORE REIS
ETINOGRAFIA NOTURNA
Trabalho de Grau B apresentado à disciplina de Comunicação e Consumo do curso de Comunicação Social
Professora: Anya Sartori Piatnicki Révillion
SÃO LEOPOLDO, 2013
Introdução
Em tempos de interatividade social de forma digital, pouco se pensa em como as pessoas estão se relacionando presencialmente. No mundo virtual podemos ter sempre amigos conectados com nossas poucas e superficiais palavras e fotos, porém no mundo real poucos são os que restam. Popular no digital, quase só no real.
Sendo parques visitados, na grande maioria das vezes, por esportivas de final de semana, idosos, crianças e passeios com os pets, não costumamos ver amigos reunidos para jogar conversa fora e compartilhar o lado bom e as angústias da vida. A calçada em frente as casas deixou de ser ponto de encontro já faz algum tempo, visto a violência quase terrorista instaurada em nosso país. Restam, então, apenas bares, pubs e danceterias onde grupos de aparentemente mesma ideologia podem se encontrar sem se preocupar com o mundo do lado de fora.
Hoje há uma infinidade de lugares deste tipo, cada um com um mote diferente, mote este que podemos identificar pela decoração e pela música que é apresentada. Assim, há uma segmentação de grupos noturnos, que sem enquadram na moda punk, funk, rock, sertanejo, pagodeira, etc.
Mas a necessidade de ser e aparecer no mundo real, se tornando de fato “alguém”, pode fazer com que gostos particulares sejam deixados de lado em prol de ser integrante de algum grupo.
Este pequeno relatório tenta identificar em que lado desta linha tênue (ser e estar) as pessoas se encontram. Se estão alocadas naquele lugar por se identificarem com o meio ou o local escolhido se apresenta como única maneira de fazer parte de