Etnocentrismo
1- Introdução Primeiramente discutíamos em grupo qual seria o tema abordado, foram lançadas diversas ideias do qual seria, algo que existisse algum tipo de visão etnocêntrica para outras pessoas e ao mesmo tempo viável para uma entrevista na região em que moramos, considerando sempre questões de deslocamento, disponibilidade e tempo. Discutimos e pensamos em temas como tatuagens, moradores de rua, circenses, etc. Raramente tínhamos algum tipo de curiosidade que nos levasse a escolher e passar o tema adiante, por fim, concordamos todos que quase nenhum de nós conhecia sobre a religião da Umbanda, isso foi algo que despertou a curiosidade da maior parte do grupo e, este apresentava argumentos de que seria um tema interessante de se trabalhar por ser pouco discutido e por existirem alguns tipos de preconceito, por exemplo: se era uma religião que usava animais para sacrifício, o que seriam os Orixás que eles cultuam, se era de alguma forma relacionada com “macumba”, se os praticantes prevaleciam-se de outras pessoas fazendo algo negativo para estas, se era uma religião baseada em outras doutrinas e como pensavam as pessoas que faziam parte dessa doutrina. O trabalho foi então entrevistar um integrante de um grupo de Umbanda como forma de estranhamento sempre entender o que a religião tem de diferente, sem uma visão evolucionista dos fatos. Como o trabalho teve a maior motivação e foco no simples estranhamento de um determinado grupo e a partir dele tentar entender a religião da Umbanda, sem se utilizar muito de pesquisas por fora para entender a religião, talvez esteja com poucos fatos concretos e históricos da religião, até mesmo porque, de acordo com Malinowski seria interessante fazer o exercício de campo tendo como base sua própria experiência e imergindo no modo de viver do povo, deixando de dar tanta importância para a história linear para assim não fazer julgamentos evolucionistas. O trabalho então foi feito em