Etnocentrismo e cultura
Texto sobre a percepção do museu do índio relacionado aos textos já estudados( Etnocentrismo e a cultura) .
No museu do índio, observam-se através dos objetos, cartazes, que cada etnia indígena possui hábitos, costumes e línguas próprias, costumes esses muito diferentes dos nossos, como por exemplo: o uso de objetos perfurantes no queixo, nariz e orelhas, que em nossa cultura parece desnecessário, estranho, assim como as pinturas no corpo feitas para cerimônias e rituais. Com essa visão podemos associar ao etnocentrismo, pois segundo Everardo P. Guimarães Rocha em seu livro O Que é Etnocentrismo. Este se refere a uma visão do mundo onde nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, ou seja, quando vemos a cultura dos índios como inferiores,desnecessárias estamos partindo da visão de nossa cultura e dos nossos valores. Em um cartaz exposto no museu, relata a alimentação dos índios que anteriormente era somente de raízes, caça; pesca e frutas e que com o contato com homens brancos acabou por sofrer influencias, o que nos faz lembrar a chegada dos portugueses à America e ao encontro com os índios, na onde ocorreram as trocas. Os portugueses davam aos índios cacarecos de coisas como, por exemplo: pedaços de espelhos, de barris e em troca recebiam dos índios pedras preciosas. Na onde pode ser lido no texto de Todorov – A Conquista da America. Uma ultima relação entre a observação do museu e os textos lidos é que a cultura é transmitida às gerações futuras. A cultura indígena é resultante de muitos anos e mesmo assim permanece forte, apesar de 490 anos segundo um cartaz do museu, de contato com a sociedade nacional eles conseguem manter seus costumes e hábitos culturais, que nos faz lembrar, alguns trechos do livro Cultura, escrito por Laraia, na onde segundo Jacques Turgot faz uma citação a respeito de cultura. “o homem é capaz de assegurar a retenção de