Etnocentrismo, endoculturação e cultura

1-Entendemos que é bem nítido perceber uma atitude etnocêntrica na primeira questão de tal avaliação de ensino médio brasiliense. Pois, de acordo com uma postura em que uma simples questão feita por um professor de filosofia para avaliação de alunos de um centro estudantil se tem um fenômeno nacional correndo na internet, percebemos um tipo de cultura positivista. Onde somente o que é acadêmico; que tem explicação cientifica ou que tem o reconhecimento de outros indivíduos culturalmente eruditos é que seria valido. Sem pensar em toda uma situação que rodeia “tal pensadora contemporânea”, em todo o seu empenho em mostrar sua luta, força e garra em situações de conflito vivenciado em sua provável comunidade. Pensar que minha cultura, minhas ideias e minha forma de agir são melhor que do outro, seria explicitamente uma atitude etnocêntrica, xenofóbica, radical... Pois não existe cultura perfeita. O que pode ser claro e correto em lugar, pode não ser em outro. E para que isso ocorra não é necessário ser em países diferentes. Como esse exemplo nos mostra, Valesca Popozuda é carioca e a famosa questão e atitude etnocêntrica vêm de Brasília. Portanto é valido lembrar que para vivermos tal formato positivista como nos mostra o exemplo de nossa bandeira nacional... ORDEM E PROGRESSO se fazem necessário o respeito ao próximo. Independente de sua cultura, modos e organização. É necessário acima de tudo pensar que cada sociedade tem seu formato, seu padrão e que esse padrão não se encaixa em todos os padrões.

2- É possível perceber varias formas de endoculturação feminina nessa simples capa de revista. No momento em que é mostrada uma mulher supostamente “perfeita”, como... Um padrão de cabelo “perfeito” como o liso, pele limpa e maquiada, um sorriso perfeito, magra e ainda bem vestida... Mostra-nos que esse seria um perfeito padrão de mulher. Que somente essa forma é a ideal para todas. Que isso é realmente bom e que os homens se interessam somente nesse modelo de mulher.