Etica
Hannah Arendt: No limiar entre a ética, a política e a rememoração.
Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Publicado por Pedro Mourão Marcadores: ARTIGO, Ciência Política, corrupção eleitoral, filme,filosofia, HISTÓRIA, poder, violência
Hannah Arendt: No limiar entre a ética, a política e arememoração. Ubiracy de Souza Braga* Dedico à Kaline Chagas com amor e esperança.
_______________
* Sociólogo (UFF), Cientista Político (UFRJ), Doutor em Ciências junto à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Professor Associado da Coordenação do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Ceará (UECE).
A consciência de Platão à Freud (cf. Rouanet, 1971a; 1971b; 1984; 1985; 1986; 1987; 1989) só começa a ser determinando um objeto, e mesmo os “fantasmas” de uma experiência interna só são possíveis por empréstimo à experiência externa. O “culto da razão” corresponde, pois, ao culto da consciência clara. Portanto, não há vida privada da consciência, e a consciência só tem como obstáculo o caos, que não é nada. Mas em uma consciência que constitui “tudo”, ou, antes, que possui eternamente a estrutura inteligível de todos os seus objetos, sem deixar de lado o “porão de uma filosofia social” (cf. Flickinger, 1986), assim como na “consciência empirista” de Bacon à lógica de Popper ainda não constituem nada. A atenção permanece um poder abstrato, ineficaz, porque ali ela não tem nada para fazer “para si” (Hegel) em termos do “cuidado de si” (Foucault).
A consciência na modernidade, se entendermos que o termo modernusadvém do século V, se concordarmos com “la longue durée”, seguindo a trilha aberta por Braudel (1958; 1995; 1996) não está menos