etica
Um aborto, abortamento, aborção ou interrupção da gravidez é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada. Isso pode ocorrer de forma espontânea ou induzida provocando-se o fim da gestação, e consequentemente o fim da atividade biológica do embrião ou feto, mediante uso de medicamentos ou realização de cirurgias.
Espontâneo: é a expulsão não intencional de um embrião ou feto antes de 20-22 semanas de idade gestacional. A causa mais comum de aborto espontâneo durante o primeiro trimestre são as anomalias cromossômicas do feto/embrião. Outras causas incluem doenças vasculares (como lúpus eritematoso sistêmico), diabetes, problemas hormonais, infecções, anomalias uterinas e trauma acidental ou intencional, idade materna avançada e historia previa de abortos espontâneos.
Induzido: o aborto induzido, também denominado aborto provocado ou interrupção voluntaria da gravidez, é o aborto causado por uma ação humana deliberada. Ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos. O aborto induzido possui as seguintes subcategorias:
- Aborto terapêutico: para salvar a vida da gestante; para preservar a saúde física ou mental da mulher; para dar fim a gestação que resultaria numa criança com problemas congênitos que seriam fatais ou associados com enfermidades graves;
- Aborto eletivo: provocado por qualquer outra motivação;
Os abortos farmacológicos são feitos por medicações que interrompem a gestação e promovem a expulsão do embrião e só são viáveis no primeiro trimestre da gravidez.
Os abortamentos realizados por médicos, podem ser feitos por: sucção (um aparelho de sucção é ligado ao útero da gestante e é feita a sucção do conteúdo uterino), dilatação do colo do útero e posterior extração mecânica do feto, curetagem (Neste método é utilizado uma cureta ou faca proveniente de uma colher afiada na ponta com a qual vai-se cortando o bebê em pedaços com o fim de facilitar sua