Etica e cultura
Nomes do Grupo: António Jorge Patrício Silva Martins Bruno de Sousa Costa Marques Coelho Paulo Manuel Pimenta Simão Pedro António do Carmo Silva Tiago Afonso Marujo
Título: A Ética e a Cultura
Resumo
Pretende-se com este trabalho, articular a complexa questão entre as singularidades culturais, e a adopção de uma perspectiva ética, que pressuponha a aceitação de princípios e regras com validade universal. Hoje, o problema fulcral da ética é a justiça; se as fronteiras entre os deveres de justiça e os bens da felicidade não são tão claros e delimitados como poderiam parecer, a verdade é que os valores só podem ser reconhecidos e realizados no âmbito de uma cultura particular. Todas as culturas são legítimas; no entanto há que referir o conceito de “necessidades humanas básicas” que possibilite a tolerância num contexto pluricultural, cujos limites são o respeito pela dignidade humana e autodeterminação das pessoas e comunidades, como verdadeiros signos duma ética das culturas (Acílio, 2000).
O processo de globalização tem causado importantes transformações em todo o Mundo. A revolução tecnológica que tem vindo a desenvolver-se ao longo dos anos tem sido um factor fundamental nesta nova era. Através da Internet é possível navegar num mar de costumes e contextos culturais. Isto pode aproximar ou afastar grupos/pessoas; a fusão de identidades e culturas são apenas algumas consequências deste processo. É portanto imprescindível saber dialogar e entender o outro. Pensar em realidades culturais intocáveis e isentas de influências é uma tarefa quase impossível. A globalização torna portanto as identidades culturais numa mistura, mudando os perfis culturais, as referências tradicionais e os costumes (Montiel, 2003). Nas sociedades não existe um “bem” totalmente “bem” nem um “mal” totalmente “mal” ou seja o “bem” e o “mal” são relativos a cada cultura. Os princípios morais não passam de uma