Etica sobre a Nokia
Entre o final da década de 1990 e o início dos anos 2000, não existia empresa de telefonia móvel tão poderosa quanto a Nokia. Aparelhos resistentes e de ótima qualidade fizeram dela a empresa número 1 do segmento. Mas desde que os smartphones passaram a ser o foco da indústria móvel, a empresa perdeu boa parte de sua “magia”.
No ano de 2010, a parcela de mercado tomada pela Nokia era de 31%, em escala mundial. Só no primeiro trimestre de 2011, essa parcela já havia caído para 25%. Se fôssemos apontar um culpado, seria a escolha dos sistemas operacionais móveis. No começo, era o Symbian que alimentava os aparelhos. Ele foi bem-aceito, até que surgiram opções melhores. Em pouco tempo, Android (Google) e iOS (Apple) tomaram as rédeas do mercado e fizeram com que o Symbian fosse renegado por grande parte dos consumidores. A segunda aposta da Nokia foi Omeego uma parceria entre várias empresas que tentava levar o mundo do código aberto para os smartphones. Baixa adoção e poucos desenvolvedores decretaram o abandono do sistema pela fabricante finlandesa. Agora, a proposta da Nokia é novamente arriscada. Em um mercado tomado por Androides e iPhones, a empresa firmou parceria com a Microsoft para lançar novos aparelhos com Windows Phone 7. Baseando-se na credibilidade da Microsoft, a Nokia tenta voltar a subir suas parcelas de mercado e abastecer os bolsos dos investidores.
O primeiro passo depende dos desenvolvedores que optarem por criar aplicativos para a plataforma. Depois entra em cena a parte principal: a qualidade dos aparelhos, a Nokia precisa ser superior às outras empresas que utilizarem o sistema operacional. Em resumo: são muitos fatores que precisam entrar em congruência para que a Nokia não fracasse novamente.
A Nokia fez os primeiros telefones para usar em automóveis. Os celulares na altura eram muito grandes e pouco portáteis e foi de novo a empresa finlandesa a inovar ao apresentar, em 1987, um telefone verdadeiramente portátil. A partir de então,