Etica no secretariado
Por volta de 300 a.C., a profissão de secretário era massificante. O escolhido para o cargo – cargo este que levava a uma posição de prestígio – trabalhava dia e noite. Por isso, Alexandre Magno perdeu 43 secretários unicamente numa batalha na Ásia.
No auge do Império Romano, os secretários assumiram seus deveres simples de escribas, mas as condições de trabalho ainda eram muito parecidas com os dos escravos. E na Idade Média voltaram a lidar com a espada novamente.
Em meados do século XIV, 70% da classe secretarial originava-se dos monastérios, pois os escribas começaram a adotar hábitos dos monges, pois todos os secretários eram homens.
As mulheres começaram a assumir os postos de secretária por volta de 1877. Em meados de 1902, havia cerca de 50 mil secretárias, mulheres que davam um ar delicado aos escritórios. Mas mesmo assim, o salário da classe feminina era super baixo. Por volta de 1911, já havia mulheres suficientes no ramo para se reunirem e reivindicarem salários mais altos, melhores condições de trabalho e outros benefícios.
Quando do acontecimento da 1ª Guerra Mundial, a mulher apareceu para substituir o homem, pois havia procura e necessidade delas no mercado de trabalho.
Por volta de 1920 já havia 1,2 milhões de mulheres desempenhando cargos de secretárias. Por isso, mudanças drásticas foram surgindo para ajudá-las (alimentos enlatados, máquinas de lavar roupa, ferros de passar e casas e apartamentos menores foram construídos, pois os mesmos exigiam menos cuidados e trabalho na hora de mantê-los em ordem).
Assim as mulheres começaram a ser aceitas pelos executivos como fato cotidiano. No início da década de 30, havia 3 milhões de secretárias ! Por volta de 1945, a prosperidade continuou, e o trabalho feminino cresceu para 14 milhões. E em 1960 o número saltou para 22 milhões.
O trabalho de secretária mudou muito no decorrer do tempo. Se antes precisava ser uma exímia datilógrafa e fazer exatamente o que o