Etica Filosofia
O medo é um sentimento incapacitante, pode chegar a ser aterrador, inviabiliza os nossos movimentos e ações no dia-a-dia e pode transformar a nossa vida num inferno. Enfrentá-lo é combatê-lo. No entanto o medo mobiliza uma enorme quantidade de energia, recruta uma quantidade grande de recursos, prepara-nos para a luta ou para fugir, e isto é certamente benéfico. Se conseguirmos aproveitar essa energia e focá-la para alcançarmos um objetivo, conseguimos tirar proveito daquilo que à partida parecia ser um sentimento inibidor. Se agregarmos ao medo uma dose de coragem, um fenómeno extraordinário toma conta de nós, dá-se uma explosão de ações face à coisa temida ou ao nosso objetivo. A energia é assim canalizada a nosso favor, seja por fugirmos a uma situação que podia constituir um ameaça ou por decidirmos enfrentá-la. Nos remete a ficarmos no casulo.
Outro situação que nos faz excluirmos do mundo é a falta do diálogo que não existe mais, as conversas, que sejam entre vizinhos, a ganância do dinheiro.Estamos sempre na posição de defesa, apenas viver e sobreviver.
São pessoas que acham não podem se pronunciar, falar por isso vivem como se estivessem mortos.
O passado muitas pessoas vivem , se constroem e prosseguem no futuro com a mente no passado. Não se liberta.
As opiniões e as crenças dos homens de outrora, não devemos mais discuti-las, julgar de sua veracidade ou falsidade: devemos explicá-las em função de estados de coisas que nada têm a ver com o seu conteúdo, mas que se supõe havê-las “produzido” desde fora por uma espécie de “simpatia” mágica entre as estruturas maiores da sociedade, da história e do psiquismo, e aquilo que cada homem