Etica ecocentrica
Meus comentários serão voltados para o papel das empresas em influenciar uma mudança comportamental voltada para a responsabilidade sócio ambiental.
Se é mais fácil atuar para a formação de jovens conscientes, também entendo que há espaço para atuar sobre adultos abertos a novos conceitos e experiências.
E o ambiente corporativo, onde o empregado passa a maior parte de seu tempo útil, é propício para a promoção de mudança de valores, tendo a empresa o poder de influenciar, mudar hábitos e criar culturas através do engajamento deste público interno. Ou seja, as empresas podem e devem contribuir para o desenvolvimento da consciência ética em seus empregados, pois possui recursos para obter melhores resultados que outros órgãos, entidades ou canais privados ou públicos.
Nesse sentido, é preciso estimular e orientar a postura cidadã em seu público interno, o que constitui a base para a prática eficaz da responsabilidade social.
Postura essa alcançada por meio de um ambiente interno de pessoas conhecedoras de seu papel cidadão, educadas, íntegras, responsáveis, éticas e com elevado nível de participação e informação.
O que resulta num ciclo produtivo uma vez que para conseguir esta consciência a empresa precisa ser modelo do que prega. Praticar o que ensina.
E para isso um novo ciclo se constrói: influenciar os demais públicos com quem tem contato: clientes, fornecedores, comunidades próximas e todos os stakeholders que venham atuar em conjunto com esta empresa, o que cada vez mais promove a consciência ética, traduzindo-a em ações de resultados, sejam ambientais, sociais ou econômicos.
Como citei, ao se tornar um ciclo de conscientização, resultados eficazes começam a ser atingidos. Podem ainda ser lentos, mas serão perenes pois teremos jovens crescendo conscientes e adultos sendo conscientizados que não há futuro sem o fortalecimento da ética