Etica aplicada ao serviço social
ETAPA Nº.2
Com o surgimento da profissão de Serviço Social como qualquer outra profissão necessitava da criação de um código de ética profissional, onde este se desenvolveria na consciência do assistente social, sendo esclarecido por meio de reflexões no ramo teórico e exteriorizado através da pratica do profissional. As primeiras escolas de Serviço Social no Brasil, surgiram no fim dos anos trinta; no qual o país passava por um momento de industrialização e conseqüente urbanização. Com a regulamentação entre 1940 e 1950 percebe-se a necessidade de reconhecer a profissão; assim, essa é devidamente regulamentada sob a forma da lei nº.3252/1957; acompanhando as modificações impostas à sociedade brasileira, o Serviço Social entende a necessidade de uma nova regulamentação, o que faz surgir a lei nº.8662/1993, em 1993 é instituído o código de ética, que expressa o projeto ético político-profissional contemporâneo, manifesta o comprometimento de profissão com a democracia e a crença no acesso universal aos direitos civis, sociais e políticos. E conforme o texto As Dimensões Ético-políticas e Teórico-metodológicas no Serviço Social Contemporâneo da autora Marilda Villela Iamamoto, a mesma informa que “o Serviço Social brasileiro, nas últimas décadas, redimensionou-se e renovou-se no âmbito da sua interpretação teórico-metodológica no campo dos valores, da ética e da política. Realizou um forte embate com o tradicionalismo profissional e seu lastro conservador e buscou adequar criticamente a profissão às exigências do seu tempo, qualificando-a academicamente. E o Serviço Social fez um radical giro na sua dimensão ética e no debate nesse plano: constituiu democraticamente a sua base normativa, expressa na Lei da Regulamentação da Profissão, que estabelece as competências e as atribuições profissionais, e no Código de Ética do Assistente Social, de 1993. Este prescreve direitos e deveres do assistente social,