Etica absolutista e relativa
DISCIPLINA: ÉTICA
POSICIONAMENTO QUANTO ÀS POSTURAS ÉTICAS/MORAIS: ABSOLUTISTAS E RELATIVISTAS.
Jaboatão do Guararapes, 10 de agosto de 2011.
A ética vive em tempos de tensão. A batalha entre absolutismo e o relativismo vai sempre permear as relações que envolvam os seres humanos, uma vez que esses seres possuem visões heterogêneas e raramente seguem uma única corrente de pensamento. É possível que sejamos preponderantemente absolutistas quanto aos princípios éticos, mas que em determinados momentos sejamos adeptos ao relativismo, ou que este segundo sobrepuje o primeiro.
As duas correntes no mundo ético são motivos de intermináveis debates, cada um defende o que acredita. A pluralidade de pensamentos, ações e posturas é inquestionável fonte de crescimento social, contudo fonte geradora de grandes conflitos, que encontram estímulos na intolerância. A ética deve ser analisada de forma lato sensu, uma vez que atinge a coletividade. Não podemos vislumbrar a questão ética, olhando somente para nossa realidade.
Para quem segue a corrente absolutista os valores éticos não são criados e nem modificados pelo meio. É como se estivessem guardados dentro de cada um. Simplesmente descobrimos ou os ignoramos. O homem precisa apenas sintonizar-se com esses valores. Em outras palavras, é como se dentro de cada um, houvesse um bip, que sinaliza e nos serve para discernir o certo do errado. Não sofre modificações temporais. Esses valores já vêem a priori com o nascimento.
Já para a corrente relativista é necessário levar em conta a vontade do ser humano, algo altamente subjetivo e difícil de ser aferido, pois muda com freqüência, de acordo com o momento e a situação. É baseada na experiência, ou seja, a posteriori, conforme seja necessário ou oportuno, o velho jargão que os fins justificam os meios. Ao mesmo tempo acredita-se em tudo e também se duvida de tudo. Tudo que é agora pode não ser em outro momento.