ETE Gama
As primeiras fazendas desapropriadas pelo Governo de Goiás para compor o território do Distrito Federal, lá pelo final dos anos 50, foram: Alagado, Ipê, Ponte Alta e Gama, sendo nesta última propriedade
A cidade-satélite do Gama, inaugurada em 12 de outubro de 1960, foi planejada para uma população constituída de trabalhadores oriundos de invasões/acampamentos e outros grupos que desde 1959 viviam em torno das antigas fazendas da região. O projeto urbanístico do Gama, de autoria de
Paulo Hungria, dividiu a cidade em cinco setores: Norte, Sul, Leste, Oeste e Central, lembrando o formato de uma colmeia; o Setor Central, voltado às atividades comerciais e os demais, destinados às quadras residenciais. O problema de como remover fósforo em unidades de tratamento de lodos ativados, em escala real, foi solucionado em 1974 por James Barnard, hoje considerado o “pai da remoção biológica de fósforo”, e seus colegas da África do Sul.
As citadas ETEs de Brasília lançam os seus efluentes no Lago Paranoá, importante espelho d´água de efeito estético e de lazer. Tendo em vista o aumento populacional do Distrito Federal, além do planejado, e ressaltando que as ETEs originais não removiam nutrientes, ocorreu na década de 70 o processo de eutrofização do Lago Paranoá.
ETE GAMA
A unidade depuradora está localizada no km 20 da rodovia DF 290. Foi projetada para tratar águas residuárias de uma população equivalente de 182.730 habitantes. A ETE Gama lança seu efluente final no Ribeirão Ponte Alta, pertencente à Bacia Hidrográfica do Rio Corumbá. A construção de uma represa a jusante desse lançamento, levou à necessidade do tratamento dos esgotos a nível terciário, ou seja, processo de remoção biológica de nutrientes (RBN) com foco principal no Fósforo. O reator aeróbio da ETE Gama é classificado como processo PHOREDOX. O projeto da ETE Gama estipulou as características das águas residiárias em cada etapa do processo de tratamento. O programa de monitoramento do desempenho