ETE (Estação de tratamento)
O presente trabalho utiliza-se de uma pesquisa com moradores próximos a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) de Frutal-Mg, para saber a categoria de odores que se enquadra a mesma.
A zona de raízes (sistema que utiliza plantas (macrófitas) no tratamento de efluentes líquidos domésticos) na ETE; é uma opção proposta no trabalho, devido ao odor ser de caráter OFENSIVO.
De acordo com a divulgação da Supram TM/AP, é de interesse da Copasa (ETE FRUTAL) que se construam novas lagoas de tratamento, assim esse trabalho propõe a “zona de raízes” que tem os mecanismos físicos, químicos e biológicos envolvidos de estabilização da matéria orgânica do efluente e compostos odorantes envolvem principalmente os elementos constituintes do meio (solo, microrganismos e plantas).
1.Introdução
1.1 “Zona de Raízes” em tratamento de efluentes
No Brasil ainda existem cidades que não dispõem de tratamentos de esgotos, mais precisamente de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 47,2% da população brasileira não tem rede coletora de esgoto e nem mesmo fossa séptica. Nas cidades que não possuem água tratada a maioria das mortes é ocasionada devido a esgotos a céu aberto, uma vez que o mesmo traz sérias doenças à população como, por exemplo, hepatite, diarreia, cólera, entre outros.
Com isso, aumenta a importância de implantação de tecnologias apropriadas, a fim de minimizar a falta de saneamento básico e melhorar a qualidade de vida da população. Nesses casos, o tratamento de esgotos domésticos por zonas de raízes tem sido uma ótima alternativa, já bastante utilizada em muitos países para o tratamento de diferentes tipos de águas residuárias. Seu baixo custo de implantação e fácil operação são fatores decisivos em sua utilização.
“A planta utilizada na ETE é colocada diretamente sobre uma camada de brita com cerca de 50 cm de profundidade; logo abaixo da camada de brita há uma camada de areia, cuja granulometria