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A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS SURDOS
A educação de pessoas surdas é um tema bastante preocupante. Em alerta à questão fundamental da necessidade de um desenvolvimento satisfatório de linguagem para a constituição dos sujeitos é que surge a proposta da abordagem bilíngüe para a pessoa surda, que enfatiza a necessidade de que o surdo adquira o mais precocemente possível uma língua de forma plena, que é a Língua de Sinais, considerada a língua natural dos surdos, e, como segunda língua, aquela utilizada por seus pais. A Língua de Sinais por suas características viso-gestuais é passível de ser adquirida pela pessoa surda sem dificuldades adicionais, sem que sejam necessários programas de treinamento, já que os surdos em contato com outros surdos usuários de Língua de Sinais procedem uma aquisição ampla e eficaz. Podemos afinar que as informações acima estão de fato corretas já que uma integrante do grupo tem familiar e convive com o irmão que é deficiente auditivo e aprenderam a conversar em sinais apenas com a convivência. Discutir a educação de surdos implica discutir também o tema inclusão escolar, tratado mundialmente. Na década de 1990, muitos países assumiram a inclusão como tarefa fundamental da educação pública e diferentes tentativas foram colocadas em prática buscando viabilizá-la.
Estudiosos argumentam que todos os alunos devem ter as mesmas oportunidades de freqüentar classes regulares próximas à sua moradia, defendem a necessidade de um programa educacional adequado às capacidades dos diferentes alunos, é importante também oferecer suporte e assistência às crianças com necessidades especiais e aos professores, para que o atendimento seja o melhor possível.
Porém a inclusão apresenta-se como uma proposta adequada para a comunidade escolar, que se mostra disposta ao contato com as diferenças, mas não necessariamente satisfatória para aqueles que, tendo necessidades especiais, necessitam de uma série de condições que, na maioria das vezes, não