Eta
Foi fundada em 1959 como um grupo de promoção da cultura basca. No final dos anos 1960, evoluiu para uma organização, paramilitar separatista, lutando pela independência da região histórica do País Basco (Euskal Herria), cujo antigo território atualmente se distribui entre a Espanha e a França. Ao mesmo tempo, a ETA assumiu uma ideologia marxista-leninista revolucionária.[2] [3]
É classificada como um organização terrorista pelos governos da Espanha, da França,[4] do Reino Unido[5] dos Estados Unidos[6] e pela União Europeia em bloco.[7] Em geral, a mídia doméstica e internacional também se refere aos integrantes do grupo como "terroristas".[8] [9] [10] [11]
Desde 1968, a ETA foi responsabilizada pela morte de 829 pessoas e por ferimentos causados a milhares de outras, além de dezenas de sequestros.[12] [13] [14] [15] Estima-se que mais de 400 membros da ETA estejam em prisões da Espanha, França e outros países.[16]
O seu símbolo é uma serpente enrolada num machado. Foi fundada por membros dissidentes do Partido Nacionalista Basco. Durante a ditadura franquista, contou com o apoio da população e o apoio internacional, por ser considerada uma organização anti-regime, mas foi enfraquecendo devido ao processo de democratização em 1977. O seu lema é Bietan jarrai, que significa seguir nas duas, ou seja, na luta política e militar.