Esvaziamento de sentido nas imagens contemporâneas

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No período anterior a Segunda Guerra Mundial, a comunicação visual que se encontrava era caracterizada pela ausência de cor. Tudo tinha um aspecto cinzento e monocromático, pois naquela época, os meios de comunicação não apresentavam certo grau de importância. Os códigos unidimensionais estavam presentes, uma comunicação em que se predominavam traços e linhas (letras e números ordenados em sequência).

Após a Guerra, a comunicação sofreu uma revolução: uma explosão de cores. Agora tudo e qualquer coisa (lugares, objetos, exposições, livros, filmes) se encontrava em multicolor. Claro que essas cores, assim como a monocromia que era utilizada, apresentam um significado mas, existindo inúmeras cores, inúmeros significados passaram a existir trazendo assim maior importância aos códigos bidimensionais.

Antes desta revolução, o homem já era programado por imagens. Estas eram seus meios decisivos de comunicação e mesmo depois com a invenção da escrita, pinturas e vitrais de igrejas ainda desempenhavam um papel importante. Somente depois com a vinda da imprensa que o alfabeto passou a ter lugar.

Na Antiguidade e na Idade Média, a escrita era direcionada apenas para a elite enquanto que a massa, onde a maioria era analfabeta, era programada por imagens porém infectadas por textos e continuou “pagã”. Com a vinda da tipografia e da Revolução Industrial, os custos dos manuscritos reduziram, as pessoas passaram a trabalhar em torno das máquinas e o nível de consciência história tornou-se universal, fazendo com que o alfabeto passasse a funcionar.

O homem ainda é programado por textos (para a ciência, história, política, arte); nós lemos o mundo. Porém, a nova geração que se surgiu é programada por imagens eletrônicas e não compartilha dos mesmos valores.
Hoje, todos podem produzir conteúdo, virar fotógrafo, jornalista e realizador de vídeos. Como exemplo, o Instagram que é uma rede social online de compartilhamento de foto e vídeo onde você pode tirar foto e

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