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Atualmente percebemos que as “palavras” estão cada vez mais perdendo força nos tempos atuais. O sentido geral do mundo e do estilo de vida em si mudou sob o impacto da revolução da comunicação. Vemos que antigamente (antes da 2ª Guerra Mundial) a comunicação era mais voltada para os códigos unidimensionais (códigos lineares; simbólicas discursivas), onde faz mediação de uma maneira clara, objetiva, consciente, ou conceitual, mas é relativamente restrita em sua mensagem. No pós-guerra percebemos que houve uma mudança muito grande na comunicação, com muitas imagens e principalmente muitas cores. Começamos a ir para o caminho dos códigos bidimensionais (códigos imagéticos, simbólicas apresentativas), onde por sua vez faz mediação de uma maneira ambivalente, subjetiva, inconsciente, ou imaginativa, mas é relativamente rica em sua mensagem. Quando uma parte importante das mensagens chegam em cores, significa que as superfícies se tornam importantes portadoras de mensagens. O atual aumento de cores mostra um aumento da importância dos códigos Bidimensionais, ou percebemos uma grande mudança na forma da comunicação, onde os códigos unidimensionais, como o alfabeto, tendem a perder importância. Percebemos que o homem se ver obrigado a criar símbolos e ordena-los em códigos caso queira transformar o abismo que há entre eles e o mundo. Ele precisa dar sentido ao mundo. Nós ainda somos programados por textos, mas a nova geração, que é programada por imagens eletrônicas, não tem os mesmos “valores” que nós, e por enquanto não sabemos os significados programados pelas imagens eletrônicas que nasceram, criando assim uma crise de valores.
Diminuiu-se a confiança das imagens com