Estética
Estética só foi inserida no vocabulário filosófico em 1750, por Baumgarten para referir-se ao conhecimento sensível, percepção de beleza e especialmente na arte.
Kant deu continuidade, designando os julgamentos de beleza, na arte e na natureza. Depois, o conceito foi ampliado para se referir as qualidades de um objeto, atitudes do sujeito para considerar arte e a experiência prazerosa do individuo diante da arte.
Estética é um conjunto de características formais que a arte assume, também chamado de estilo.
Belo e o feio (gosto):
Platão acredita na existência da essência ideal e objetiva que define o belo .
Classicismo funda a chamada estética normativa (normas do que é bonito).
Os Empiristas (Locke e Hume) relativizam a beleza. Ela não é a qualidade das coisas, mas o sentimento na mente de quem as contempla (depende de cada um).
Kant supera a dualidade, se debruça sobre os julgamentos estéticos, o belo é aquilo que agrada universalmente mesmo que não possa dar uma justificativa racional.
Belo é a qualidade atribuída aos objeitos, então não existe uma ideia e nem pode haver regras para produzir o belo.
Para Hegel, a beleza muda de face com o tempo, depende mais da cultura e do mundo. Hoje em dia, o objeto é belo, porque não existe mais a ideia de um único valor estético, cada objeto estabelece seu próprio tipo de beleza.
Julgamento estético decide o que preferimos em virtude do que somos: o que eu gosto é bom, o que eu não gosto é ruim- uma atitude que leva ao dogmatismo e preconceito.
Atitude Estética:
Costuma-se dizer que experiência estética, não visa um interesse prático imediato, não busca o conhecimento lógico, não visa a ação imediata não pode ser julgada na utilidade de determinado fim.
Recepção Estética:
Experiência Estética é a experiência da presença tanto de objeto estético como do sujeito que o percebe. Não temos como saber se é belo, sem estar frente a frente com a obra de arte.
Compreensão pelos sentidos: