estética
Não é nova a Estética como disciplina nos cursos superiores do Brasil. Ela surge em currículos de escolas de Belas Artes e de faculdades de Arquitetura e de Filosofia, assim como em cursos regulares ou esporádicos em conservatórios. Falta ainda, entretanto, um estudo da história do pensamento estético no Brasil.
Algumas obras publicadas demonstram, porém, a diversidade dos pontos de vista dos autores que a trataram e até mesmo extraordinária subjetividade e arbitrariedade. Citamos aqui, entre os livros já mais antigos publicados sobre a Estética musical em português, o curioso trabalho de Albino Esteves, do Conservatório Mineiro de Música, de título Esthetica dos Sons, Cores, Rythmos e Imagens, publicado no Rio de Janeiro, em 1933.
Nos últimos anos, com a integração crescente da música nas universidades, cresceu o interesse pela Estética. Em 1966, Yulo Brandão ministrou um curso de introdução à Estética na Universidade de Brasília, o qual deu origem ao seu livro intitulado Estética (Estudos Breves), publicado por aquela universidade, em 1968. No ano seguinte, a matéria passou a ser obrigatória em todos os cursos das escolas de músicas das universidades brasileiras (Parecer 571/69 do Conselho Federal de Educação). Com isso, surgiu a necessidade de textos para o seu ensino.
Este foi um dos motivos que levou Baptista Siqueira, catedrático da Escola de Música da