ESTÁGIO

A HETEROGENEIDADE E DIREITOS DE APRENDIZAGEM NA ALFABETIZAÇÃO: A VALORIZAÇÃO DAS SINGULARIDADES IDENTITÁRIAS DOS POVOS DO CAMPO.
Estranhamento ou exclusão escolar no espaço plural da sala de aula?
Estranhamento? Pois tudo o que não se assemelha às nossas nos chama a atenção, o que não é belo e semelhante não é aceito em nosso meio social.
Exclusão? Afastar ou omitir.
Muitas são as dificuldades dos professores que trabalham nas escolas do campo no momento de planejar suas atividades para contemplar a multiplicidade de saberes e ritmos diferenciados em turmas muitas vezes multisseriadas, uma vez que devem ser observadas e levadas em consideração a especificidade das crianças.
Por ser em várias séries, alunos com níveis diferentes e conteúdos diversificados eles precisam ser contextualizados para serem trabalhados , partindo do conhecimento prévio, a metodologia utilizada deve ser aquela que promove a aprendizagem da turma, a afetividade não deve faltar, as aulas devem ser sempre motivadoras, as avaliações devem levar o aluno a pensar nas respostas mostrando a formação que aprendeu .
Tratar da heterogeneidade como algo inerente às relações humanas seria o primeiro passo para compreender que a diversidade humana é objetivada/subjetivada como constituinte da essência do individuo e não à margem da mesma. Trata-se de reconhecer que todos os aprendizes além de possuírem conhecimentos distintos sobre o sistema de escrita alfabética, leitura e produção de texto, possuem necessidades diferentes e têm o direito de realizar as aprendizagens condizentes ao ano/série correspondente.
Se subjetividade é aquilo existente no sujeito, individual, pessoal e objetividade vem daquilo que é objetivo, daquilo que é real, devemos então subjetivar a objetividade, trazer aquilo que é objetivo para o seu campo real, aquilo que é valido para todos e não apenas para um individuo.
Neste sentido como poderíamos propor atividades especificas para atender a diferentes conhecimentos