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A longa batalha da Eastman Kodak, empresa fundada há 131 anos e que desempenhou um papel crucial na transformação da fotografia num passatempo popular, mas que nunca conseguiu entrar verdadeiramente na era digital, chegou ao fim no dia 19 de Janeiro de 2013, com o anúncio de abertura de falência e pedido de proteção contra os credores.
A Kodak reconheceu também que a transição para o segmento digital da captação e transmissão de imagens poderia comprometer as vendas de filme e papel. Este dois elementos eram pilares do negócio da empresa.
Ela enxergava o digital como uma concorrência com o filme, já que ela foi a inventora deste. Mas, a maior causa da falência é que ela se recusou a acompanhar as outras empresas.
Como a Fuji que também fabricava filme no inicio. A diferença é que investia em câmeras melhores (A Kodak só fabricava compactas, e a Fuji, compactas e SLR), e acabou acompanhando a entrada do digital com câmeras SLR digitais.
A Kodak possui em sua linha de produtos um extenso número de câmeras digitais. O modelo M5350 filma em 720p HD, tem 16 MP e é equipado com um sensor CCD, além de contar com estabilizador de imagem, que minimiza tremores.
Ela tem uma série de características esperaria encontrar em uma câmera digital SLR. Entre eles estão um modo de exposição totalmente manual, além da possibilidade de salvar imagens no formato RAW. RAW dá a você muito maior alcance, se você está planejando para editar suas fotos usando um pacote como o Adobe Photoshop.
Mas afinal, o que aconteceu? Com a chegada da década de 90, a empresa que já foi responsável pela grande maioria do filme para fotografia utilizado no mundo todo sucumbiu a nostalgia, deixando seus produtos