Processo histórico de integração do mar Mediterrâneo
Analise do texto de Guarinello
O autor inicia fazendo uma pequena introdução as diretrizes da antiguidade clássica e faz uma parêntese aos conceitos já formados e pré estabelecidos por autores que se dirigem a esta etapa da historia, ele se refere a uma imagem representativa que foi construída ao longo dos anos e salienta a importância dessa parte da historia para podermos compreender os processos históricos e contemporâneos. Ele expõe também, a dificuldade em que os historiadores encontram ao integrarem a historia de algumas civilizações como Egito e mesopotâmia, por exemplo, com a historia do Mediterrâneo, no entanto, esta divisão traz consigo vantagens para uma melhor especificidade do assunto e colabora para o aprofundamento em áreas distintas.
MEDITERRÂNEO: UMA UNIDADE POSSIVEL?
Guarinello dá abertura ao seu debate com uma pergunta “o Mediterrâneo: uma unidade possível?”, e utilizando-a como ponto de partida inicia sua problematização ao entorno do tema da região do Mediterrâneo e seus processos históricos. O intuito historiográfico que segue esta linha, em suma, procura compreender este mar, restrito ao Atlântico pelo estreito de Gibraltar e ao o mar Negro pelo estreito de Bósforo, as relações entre os povos que circundam suas margens. Guarinello descreve a configuração ecológica do Mar Mediterrâneo citando suas penínsulas e estreitos que margeiam sua região e a divisão que a sua disposição proporciona, em parte oriental e ocidental. Através do estudo do Mar Mediterrâneo podemos compreender a essência primordial das investigações, que são as comunidades e nações a sua volta, e as características que elas compartilham em comum como sua riqueza na diversidade do seu espaço físico e cultural, estas características distintas ao se juntarem formam uma cadeia unitária. Partindo do espaço físico e ecológico é importante lembrarmos a colaboração que a diferença no fluxo pluvial