Estudos
Desde a antiguidade, duas linhas de pensamento se confrontam em suas interpretações: a dos “Orientalistas”, que segundo eles possuíam a sabedoria, que os gregos só teriam depois herdado e desenvolvido. E a dos “Ocidentalistas” que viam na Grécia o berço da Filosofia e da ciência teórica, assim como os gregos dos séculos V e IV a.C, como por exemplo Platão e Heródoto estavam certos da originalidade de sua civilização no campo cientifico-filosófico. Já nos gregos do período Alexandrino e Helenistico , eles já não se sentiam dotados dessa essência de originalidade, como pretendia Aristóteles. Foi com os neoplatônicos e neopitagóricos então que se passou a atribuir aos orientalistas a condição de fonte originária da tradição filosófica.
As epopéias foram criadas decorrentes das migrações de grupos de aqueus após as invasões dóricas nas circunvizinhança do mar Egeu. Com a migração para a Ásia menor os aqueus fundam colônias preservando suas tradições e criando uma nova mentalidade, sua primeira expressão através da epopéia. Das epopeias, em poesia, cantos, surgem os ciclos, que cantam principalmente as duas Guerras de Tebas e a Guerra de Tróia. De numerosos poemas, apenas dois se conservaram, a Ilíada e a Odisseia de Homero. As epopeias de Homero são as primeiras expressões da visão mito-poética dos gregos. A intervenção dos Deuses está não só na psicologia dos heróis de Homero, como os comanda. Para Homero a virtude é um atributo dos nobres ligados a noção de honra e dever.
Dentre o caos, o processo de formação do povo e da cultura grega determinou o aparecimento, dentre outros, da obra poética de Hesíodo – elevava a Grécia continental. Com ele dá-se o aparecimento do subjetivo na literatura e a obra, Teagonia que relata a origem dos deuses em três gerações: a de Céu, a de Cronos e a de Zeus. E para justificar a condição humana a obra Os Trabalhos e os Dias.
II – Os Pré-Socráticos
As invasões dóricas foram a ruina dos