Estudos Linguísticos - morfologia

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

Hávila Fernandes

Atividades Referentes às Aulas 3 e 4

Trabalho apresentado com requisito para avaliação parcial da disciplina de Estudos Linguísticos II, no 3º semestre do curso de Letras-Língua Portuguesa, sob orientação da profª Ma. Marcia Regina Marchezan

Porto Velho
2015
ATIVIDADE 3 e 4 (valor: 2,50)

Atividade 3 (1,25)
1) Explique o conceito das formas livres, dependentes e presas e logo pontue a diferença entre estes conceitos e o conceito de morfema. Utilize as suas palavras para construir a explicação.

As formas livres são aquelas que, sozinhas, formam um enunciado permitindo a comunicação. A palavra “perigo” possui significado isoladamente, uma pessoa ao ver uma placa com essa palavra, obviamente vai entender a informação e procurar se afastar do local. Esta palavra então é uma forma livre, desapegada, não depende de um complemento para transmitir a informação necessária.
Por outro lado, as formas presas são diferentes, pois não possuem sentido sozinhas, logo não formam um enunciado senão estiverem ligadas a outras. É o caso dos prefixos [re], [pré], [per], que sozinhos não possuem nenhum significado, necessitando de outras palavras, ou seja, de formas livres para juntas formarem um enunciado, exemplo: [re]fazer, [pre]disposto, [per]correr.
Em relação as formas dependentes, elas não são livres, pois não constituem sozinhas um enunciado; e não são presas porque são separáveis como vocábulos formais. Sendo assim, elas funcionam ligadas às livres, mas não funcionam sozinhas como comunicação suficiente. Elas se diferem das presas por permitirem a intercalação de novas formas entre elas e das livres por possibilitar a mudança de posição. Exemplo: / perdoe-me/ me perdoe/ casa “de” cachorro (presença de preposição), as formas dependentes podem ser: artigos, preposições, algumas conjunções, pronomes oblíquos átonos que não podem constituir um enunciado. Morfema é um fragmento