Estudo Natura
Segundo Porter (1991), a finalidade principal no processo de elaboração de estratégias e inovação é a de relacionar a empresa ao ambiente, ou seja, aos aspectos sociais, culturais, políticos, econômicos e ao setor em que a empresa compete. Ainda para Porter (1991), quando uma empresa participa de um determinado mercado, a competição não se manifesta somente pelos concorrentes de um setor. Isso depende das cinco forças competitivas: ameaças de entrada, poder de negociação dos fornecedores, poder de negociação dos compradores, ameaça de produtos substitutos e rivalidade entre concorrentes. As empresas vivem em um ambiente de mudanças rápidas, em que as informações são muito abundantes e em que a gestão do conhecimento e a inteligência competitiva são peças fundamentais para o crescimento dos negócios.
O primeiro ciclo da Natura foi de 1969 até o final da década de 1980, nesta época o Brasil possuía indústrias de cosméticos internacionais, como a Avon. A princípio a Natura adotou o mesmo conceito de distribuição de vendas, porém com uma metodologia de vendas diferente, onde a Avon adotava o modelo de vendas domiciliar por catalogo, a Natura adotou a estratégia de relacionamento pessoal, o que fez com que a empresa de se destacasse no mercado. Ainda neste primeiro ciclo, tivemos a estratégia da criação da empresa L’Arc em Ciel, fabricante de maquiagem, com isso a Natura aumentou o seu portfólio de vendas e ganhou forças com seus novos produtos e conquistas de novos mercados regionais do país. O Segundo ciclo é marcado pelo crescimento da empresa com a fusão das quatros empresas que formavam o sistema Natura - Natura, L’Arc em Ciel e duas distribuidoras. Neste ciclo a empresa investiu em pesquisas de novos produtos adotou novas tecnologias. Com a estabilização da economia na década de 90, se tornou