Estudo Ergonômico Nintendo 3DS
Segue abaixo uma análise ergonômica de um dos consoles portáteis da Nintendo, o Nintendo 3DS. A análise contempla aspectos positivos e negativos do aparelho e explora impactos físicos causados por exposição de média a prolongada duração ao aparelho. A tela em 3D tem 3,5 polegadas, e o console apresenta 134mm de comprimento, com 74mm de largura e 21mm de espessura, gerando por volta de 230 gramas. É um pouco maior que um IPhone ou Samsung Galaxy S, e mais grosso e pesado. Quando abrir o console, o usuário terá acesso às duas telas, uma alavanca analógica e um direcional do lado esquerdo e a sequência de botões do lado direito, mais o L e R na parte posterior do console. Ao jogar, o usuário posiciona os indicadores justamente na posição dos botões L e R, que apresentam alta sensibilidade e podem ser pressionados acidentalmente durante os jogos, pois é preciso apoiar o console nas mãos.
O posicionamento do analógico acima do direcional, e o não alinhamento desses com os botões de ação do outro lado geram outro desconforto. Após alguns minutos de jogo sente-se a fadiga de sustentar o console nas mãos de forma a acessar todos os botões, acrescido ao fato de em alguns jogos ser preciso segurar a stylus, a caneta do console, para acessar a tela sensível ao toque. Por se tratar de um portátil, o qual a intenção é ser pequeno mesmo, as dimensões estão corretas, e o aparelho apresenta um ótimo acabamento e pintura não tóxica e resistente ao desgaste. Outro aspecto a ser apontado é a parcial vividez das quinas no aparelho, que marcam e machucam as mãos dos consumidores que fazem uso do console por tempo prolongado.
Os desconfortos são tão aparentes, que produtos chegaram a ser desenvolvidos para solucionar os problemas ergonômicos do console.