Estudo do mes
Após oito dias com 100% dos ônibus parados na capital maranhense, os rodoviários resolveram cumprir a determinação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) sobre a permanência de 70% da frota nas ruas para minimizar os problemas da falta de transporte.
A greve dos rodoviários de São Luís continua, mas os trabalhadores decidiram levar 70% da frota às ruas nesta quarta-feira (4).
Após oito dias com 100% dos ônibus parados na capital maranhense, os rodoviários resolveram cumprir a determinação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) sobre a permanência de 70% da frota nas ruas para minimizar os problemas da falta de transporte.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão, Gilson Coimbra, esclareceu que a frota que está circulando em São Luís neste período de greve é composta por 564 ônibus. "Nós nos reunimos com a prefeitura e nos pediram para que a frota mínima entrasse em circulação, mas estamos trabalhando com a frota real, que é de 70% de 806 veículos", disse.
Dados da SMTT (Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito) registram que a frota é composta por 840 veículos. Os dados também foram confirmados pelo SET (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros). Os grevistas tiram da conta ônibus quebrados e reservas, daí a diferença no cálculo.
A greve, que começou em 22 de maio, afetou 700 mil pessoas por dia. Os passageiros tiveram de usar transporte clandestino para se locomover.
Os trabalhadores pedem o reajuste de 9% nos salários. A categoria queria inicialmente 16%, mas baixou para 11% e, nesta semana, informou que os rodoviários aceitam um reajuste menor ainda: de 9%.
Além do reajuste salarial, os grevistas querem aumento de 40% do valor do vale-alimentação, que ficaria em R$ 500, inclusão de um dependente no plano de saúde, implantação do plano odontológico e redução da carga