Estudo do caso
INTRODUÇÃO:
Piripiri é a quarta maior cidade do Estado de Piauí, com sua base econômica em comércio e agronegócios, mas que recebeu um grande impulso em 1990 no setor de artigos de vestuário. Francisco Viana Sobrinho (Chiquinho), piauiense de Pedro II, muda-se para Piripiri e casou-se com Maria Pereira Barros Viana. Trabalhou de 1980 a 1991 em uma empresa local, mas o salário não satisfazia suas necessidades. Quando seu primeiro filho nasceu percebeu que era hora de criar seu próprio negócio, informou-se, aperfeiçoou os conhecimentos e percebeu o crescimento do mercado têxtil na região. Juntou-se ao seu irmão Edilson Ferreira Viana e com apenas quatro máquinas, a cara e a coragem, montaram seu primeiro negócio.
HISTÒRICO:
Chiquinho trabalhou na roça até os 22 anos, quando se mudou para Teresina, apenas com o ensino fundamental, e começou a trabalhar como vendedor. Não se adaptou e voltou à Piripiri em 1980, começou a trabalhar numa confecção, aprendeu as etapas de produção e fez cursos de mecânica de máquinas. Montou com o irmão em 1991 uma empresa informal; Edilson tinha mais condições então comprou máquinas novas, Chiquinho comprou com dificuldades máquinas usadas. Começaram a confecção de um produto novo na região: calcinhas de algodão, no mesmo modelo, no tamanho pequeno, médio e grande. Romperam a sociedade em 1991 por causa do pequeno espaço para produção. Edilson continuou com a empresa como estava. Chiquinho montou sua própria empresa em casa mesmo, com o nome de Mega Star moda Íntima. Possuía duas máquinas que restaram da antiga sociedade, recebia ajuda da esposa para mão-de-obra e do irmão para contatos com fornecedores. Produzia 80 calcinhas por dia, mas percebeu a carência e começou a produzir cuecas. O empreendimento cresceu e foi necessário contratar uma nova funcionária. O produto foi bem aceito no mercado, principalmente pelas