Estudo do caso Júlia Rebeca
1. Introdução
A adolescente Júlia Rebeca suicidou-se no dia 10 de novembro de 2013, depois de ter sofrido pressão psicológica devido o vazamento de um vídeo na rede social Whatsapp. No vídeo, Rebeca fazia sexo com dois amigos. Antes de tirar a própria vida, Rebeca publicou no Twitter e Instagram pedidos de desculpas à família e despedidas. O portal de notícias do Piauí, 180 graus, publicou uma série com aproximadamente 10 matérias durante a repercussão do caso, além de outros veículos de notícia locais, e até nacionais, como o programa da rede globo Fantástico, revista Veja, IstoÉ e Época. O caso foi discutido por algumas semanas e fomentou diversos debates sobre exposição em redes sociais e machismo, que levou a também ser destacado na Marcha das Vadias realizada no dia 25 de novembro do mesmo ano.
(Veja anexo 01)
2. Análise
A estudante de apenas 17 anos, suicidou-se com um fio de chapinha de cabelo. Além disso, o portal 180 graus foi à fundo, publicando fotos da casa da família de Rebeca, depoimentos da mãe na sua página pessoal do Facebook e notícias sobre um suposto segundo vídeo sem a apuração devida. Além de blogueiros que tentaram publicar a identidade do rapaz e da moça amigos de Rebeca que participaram da gravação do vídeo. Todos os meios que veicularam a informação culpavam o vídeo, a exposição na internet, o cyberbullying, a falta de cuidados, e a atenção dos pais quanto aos filhos no uso das redes legitimando com depoimentos de “especialistas”. Nenhum veículo abordou a questão do machismo, afora blogs independentes e páginas de feministas no Facebook. Assim, as pessoas que se pautavam a partir das notícias publicadas não pensavam por esse ângulo, e, de acordo com os comentários de leitores no portal 180 graus, a culpa é de Rebeca por ter gravado o vídeo. (Veja anexo 02)
a ditadura ciosa do machismo disfarçado de boas maneiras, de
3. Problemas do caso
A ditadura silenciosa do machismo disfarçado de boas