Estudo dirigido
1) Para Voigt, incompatibilidade compreende os efeitos recíprocos entre dois ou mais componentes de uma preparação farmacêutica, com propriedades antagônicas entre si que furtam ou colocam em duvida a finalidade para qual foi concebido o medicamento.
Segundo a sua origem a manifestação as incompatibilidades medicamentosas podem ser classificadas em:
- Incompatibilidades físicas (incompatibilidades farmacêuticas)
- Incompatibilidades químicas
- Incompatibilidades terapêuticas (farmacológicas)
2) Quando se pensa em incompatibilidades em farmácia deve-se pensar no sentido amplo da formulação. As incompatibilidades podem desenvolver-se entre as substâncias ativas, entre as substâncias coadjuvantes (excipientes) da formulação, entre as substâncias ativas e as coadjuvantes ou entre uma ou outra e o material da embalagem ou impurezas.
A) As incompatibilidades podem prejudicar a atividade ou impedir a dosificação exata do medicamento, influência no aspecto da formulação tornando-a inocultável até nesse ponto de vista estético.
3) Incompatibilidades Físicas:
Formulações com incompatibilidades físicas se caracterizam pela não-uniformidade, por serem desagradáveis, ao paladar e pelo risco potencial de dosificação não uniformes. As incompatibilidades físicas farmacêuticas podem ser classificadas nos seguintes tipos:
- Solução incompleta
- Separação de líquidos e imiscíveis
- Liquefação de ingredientes sólidos
- Prescrição incorreta da forma farmacêutica
Incompatibilidades Químicas:
As incompatibilidades químicas caracterizam-se pela transformação parcial ou total das sustâncias associadas, formando compostos secundários, com novas propriedades químicas e consequentemente incompatibilidades farmacêuticas. Das classes de incompatibilidades esta é a que merece maior atenção não só por ser a mais frenquente. Como também pelos grandes prejuízos que podem acarretar a reputação do médico, ao farmacêutico que prepara o medicamento acima de tudo,