Estudo dirigido

HISTÓRIA DA ARTE I

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ESTUDO DIGIRIDO
(OBJETO DE DESEJO - ADRIAN FORTY)

Josiah Wedgwood atribuiu mais valor ao trabalho dos designer do que qualquer outro fabricante. Iniciou com sua própria produção e as revendiam. Depois utilizou de uma nova técnica para essas revendas, através de catálogos e amostras, porém deveria manter uma uniformidade entre as amostras e o produto final, situação difícil pois a cerâmica verde sofria grandes variações. O biscoito de barro branco daria certo, mas tinha a questão da variação de sua cor. Wedgwood necessitava produzir um vidrado que fosse tão confiável quanto o biscoito, e em 1765 desenvolveu um que seria razoavelmente satisfatório, mas também sofria alterações. Foram necessários anos para que aperfeiçoasse um vidrado creme que desse o resultado uniforme. A habilidade dos empregados dava espaço para a variação dos resultados. A requalificação dos homens ou com a divisão do trabalho em mais estágios sendo supervisionados tornou a execução do trabalho mais confiável. Esse sistema exigia a mão - de - obra menos especializada. Foi uma tentativa de fazer "homens máquinas". O trabalho de projetar, ou modular, como era conhecido nas cerâmicas, tornou-se um estágio distinto e separado na produção de artigos de barro, embora fosse produzido por artesão ou mestre oleiro que trabalhava na mesma fábrica. Os bons modeladores eram indispensáveis para Wedgwood a medida que se reduzia a liberdade dos artífices de controlar a forma dos produtos. Isso valia sobretudo para a louça creme, cujo engenho estava voltado para obter uniformidade. Devido a importância de seus serviços, os modeladores eram os trabalhadores mais bem pagos das cerâmicas, e estes davam lucros ao empreendedor. Wedgwood tinha dificuldades para encontrar os modeladores, então resolveu seu problema empregando artistas de fora da industria cerâmica para