Estudo dirigido
JP, 75 anos, sexo masculino, com história de AVCI há 1 mês, com período do início dos sintomas até a chegada ao hospital de aproximadamente três horas, recebeu trombolítico com boa resposta. Após a recuperação, recebeu alta. Familiares referem que usava apenas uma bengala para auxiliar a locomoção. Há dois dias deu entrada no UE do Hospital Regional de Sinop com história de hemiparesia D, dificuldade para falar, confuso e comportamento agitado.
Exame Físico: O paciente encontrava-se agitado, confuso, anictérico, afebril, hipocorado (+/3+), desidratado e com as pupilas isocóricas e fotorreagentes. Glasgow de 13 (AO=3, MRV=4, MRM=6) FC: 74 bpm, arritmia; PA: 160x 100 mmHg Tórax: apresentava cicatriz antiga de cirurgia cardíaca (revascularização de miocárdio feita há 15 anos); aos raios X de tórax, foi constatada pequena cardiomegalia. A família refere que o paciente faz uso de amiodarona por uma fibrilação atrial (FA) crônica, uso irregular de capoten para hipertensão arterial.
Presença de movimentos ventilatórios bilaterais, sem ruídos adventícios. FR: 18 rpm; SatO2 : 97% Abdome: Plano, RHA + , sem fácies de dor a palpação, sem massas ou visceromegalias. MMSS e MMII: hemiparesia D (GIII)
Exames Laboratoriais:
HCT: 39%
Hb: 12 mg/dl
Glicose: 180 mg/dl
Na: 140 mEq/L
K: 3,9 mEq/L
Ações prioritárias em relação aos achados: História de AVE anterior, cardiopata, com FA crônica, déficits neurológicos diferentes do episódio isquêmico anterior. A TC inicial evidenciava apenas o infarto antigo, porém a clínica mostra um novo episódio a Esquerda, o que é esperado devido a déficits motores a Direita.
Hipótese Diagnóstica: AVE ISQUÊMICO
O paciente apresentou uma piora no nível de consciência, ECGl=8 (AO=2, MRV=2, MRM=4), necessitou-se intubação orotraqueal (IOT), passar cateter central em veia jugular direita (VJD) e puncionar artéria radial para manutenção de pressão arterial invasiva (PAI), além de passar sonda vesical de