Estudo dirigido
No seu livro, Teoria do Desenvolvimento Econômico, Schumpeter diz que as mudanças da vida econômica não são impostas por fatores extrínsecos, as mudanças surgem de dentro, por iniciativa própria.
O desenvolvimento é mudança espontânea e descontínua nos canais do fluxo, perturbação do equilíbrio, que altera e desloca para sempre o estado de equilíbrio previamente existente, ou seja, as mudanças emergem de dentro do sistema e deslocam de tal modo o seu ponto de equilíbrio que o novo não alcança a partir do antigo.
Segundo Schumpeter, a ruptura do estado estacionário é uma etapa do processo de desenvolvimento em direção às mudanças econômicas. E essa ruptura se inicia com os produtores, e os consumidores são orientados a partir desse processo. Isso significa dizer, que novos hábitos consumistas são inseridos nos consumidores, e estes passam a ter necessidades que antes não existiam.
No fluxo circular, as inovações são o combustível para dinamizar o processo de desenvolvimento econômico. E mesmo partindo de agentes particulares, os efeitos dessas inovações se projetam para o todo do sistema capitalista.
As inovações são caracterizadas pelas novas combinações produtivas. Schumpeter classifica essas combinações em cinco aspectos: em primeiro lugar, a introdução de um novo bem ou uma reformulação na qualidade de um bem; em segundo lugar, a introdução de um novo método para produzir esse bem; em terceiro lugar, a abertura de um novo mercado para esse bem; em quarto lugar, a conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas e em quinto lugar, a ruptura da posição de monopólio.
Mesmo considerando a inovação como um combustível para o desenvolvimento econômico, para Schumpeter a lógica econômica prevalece sobre a lógica tecnológica; não que ambos devem estar separados, ao contrário, é perfeitamente importante que a tecnologia dê suporte à necessidade de ruptura do estado estacionário promovendo o a