Estudo Dirigido Karl Marx Max Weber
2) O conjunto das forças produtivas e das relações sociais ( homem x natureza, homem x homem ) de uma sociedade forma sua base ou estrutura que, por sua vez, é fundamento sobre o que constituem as instituições políticas ( SUPERESTRUTURAS ).
3) A configuração básica de classes nos termos expostos acima expressa-se, de maneira simplificada, no modelo dicotômico: de um lado, os proprietários ou possuidores dos meios de produção, de outro, os que não os possuem. Historicamente, essa polaridade apresenta-se de diferentes maneiras conforma as relações sociais e econômicas de cada formação social. Daí os escravos e patrícios, servos e senhores feldais, aprendizes e mestres, trabalhadores livres e capitalistas... Esse é, sem dúvida, um esquema teórico insuficiente para apreender a complexidade e variações presentes em sociedades concretas.
4) Por tanto, a história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história de luta de classes. Essa expressão, antes de significar uma situação de confronto explícito – que de fato pode ocorrer em certas circunstâncias históricas – expressa a existencia de contradições numa estrutura classistas, antogonismo de interesses que cacteriza necessariamente uma relação entre classes, devido ao caráter dialético da realidade. Dado que as classes dominantes sustentam-se na exploração do trabalho daqueles que não são proprietários nem possuidores dos meios de produção – assim como em diversas formas de opressão social, política, intelectual, religiosa etc. – a relação entre elas não pode ser outra senão conflitiva, ainda que apenas