Estudo de Casos Gol

Gol O momento de entrada no mercado foi no ano 2000 que já mostrava o esgotamento do modelo tradicional na aviação civil brasileira. A Transbrasil perdia rapidamente a sua participação no mercado, a Vasp passava por grandes dificuldades, as duas companhias já estavam em completa decadência e a Varig, maior empresa aérea brasileira até o momento, estava com sérios problemas financeiros. A única concorrente que mostrava sinais de vitalidade era a Tam. Até mesmo o acontecimento trágico para a aviação – o 11 de setembro de 2001- acabou ajudando, permitindo a Gol adquirir aeronaves de primeira geração a um custo menor. A estratégia inicial que a GOL utilizou para entrar no setor da aviação foi estabelecer uma companhia de baixas tarifas para atender a demanda das classes mais baixas que não ligavam para serviços de luxos e regalias.

A Missão da Gol era ser uma companhia inovadora em relação ao que já existia na aviação civil brasileira, sendo que no início da sua entrada no mercado segundo estudos do Grupo Áurea, 95% da população brasileira não tinha acesso a aviões como meio de transporte, devido ao seu alto custo, tendo ciência desse estudo a empresa trabalhou no modelo low cost, low fare, que não era utilizado de forma eficiente por suas concorrentes, assim consolidou-se como a segunda companhia aérea brasileira. Seguindo a sua missão a gol foi inovadora e pioneira ao incluir em seu modelo de negócios o transporte de cargas. A companhia alterou o antigo sistema de cargas, deixando de operar no conceito “peso x distância” para utilizar o conceito “tempo x conveniência”. Outra inovação foi o sistema de vendas e não de reservas como as companhias tradicionais. A maior parte das vendas é feita diretamente com os usuários, reduzindo os custos de comercialização devido à baixa intermediação de agentes de viagem. Além disso, há a eliminação do bilhete e o check-in é integrado. Esses pequenos detalhes gera uma grande diferença de custos com as despesas