Estudo de caso
Walmart e P&G A Walmart é uma empresa de varejo, com centenas de lojas abastecidas por centros de distribuição que dispõem de estoques suficientes para suprir seus pedidos das lojas em sua jurisdição. Quando os estoques dos centros de distribuição atingiam um limite crítico, a empresa encomendava novos pedidos aos fornecedores. Contudo, um dos maiores problemas da Wall-Mart eram os artigos de maior volume e pequeno valor unitário que exigiam muito espaço para armazenamento e tão pouco valor. A Wall-Mart queria um equilíbrio: nem estoques elevados que acarretam custos financeiros e de estocagem e nem estoques insuficientes que provocam queda de vendas e reclamações de seus clientes. Para tanto, entrou em contato com a Procter & Gamble(P&G) para cuidar de seus estoques de fraldas descartáveis Pampers. Como a P&G conhece melhor a movimentação de fraldas e possui informações sobre padrões de consumo e reposição de varejistas em todo país, a Wall-Mart pediu que a própria P&G assumisse toda a responsabilidade de reposição de estoque. Com isso, o processo ultrapassou as suas fronteiras organizacionais que se tornaram interfaces interempresas e introduziu o reabastecimento contínuo entre fabricante e varejista. A Gestão de estoques passou a ser otimizada que as fraldas passam do centro de distribuição para as lojas e delas para o consumidor antes que a Wall-Mart tenha que pagá-las à P&G, que é feito com o dinheiro já recebido do consumidor. Os custos de manutenção de estoques de fraldas foram eliminados e os estoques são geridos com mais eficácia pelo fornecedor, melhor qualificado para tanto. Já a Wall-Mart trabalha com estoque reduzido e menor necessidade de capital de giro e espaço liberado no centro de distribuição. Por outro lado, a P&G tornou-se um fornecedor que adiciona valor ao produto que fornece pelo fato de executar todo o processo de gestão dos estoques. É fornecedor preferencial, com