Estudo de caso
1. INTRODUÇÃO A histerectomia é uma cirurgia ginecológica que tem por objetivo a retirada do útero e pode ser total ou subtotal. É considerado histerectomia total quando se retira o corpo e o colo uterino, e subtotal, quando somente o corpo uterino é retirado. Esta cirurgia também pode ser acompanhada da retirada dos ovários e das trompas, que é o caso da histerectomia total com anexectomia bilateral ou histerectomia radical. Existem três formas para se realizar a cirurgia de histerectomia:
Histerectomia abdominal - é feita através de uma incisão no abdome, por onde se retira o útero. Histerectomia vaginal - é feita através de uma operação através da vagina, por onde se retira o útero. Vídeo-laparoscopia - é a histerectomia onde a cirurgia é realizada por pequenos orifícios de 5 a 10 mm no abdome e a retirada do útero é feita pela vagina. A histerectomia é geralmente uma opção para mulheres com miomas, endometriose, doença inflamatória pélvica, mas a indicação mais frequente para a histerectomia é o mioma uterino. A literatura médica registra que de 30% a 60% das mulheres em fase reprodutiva apresentam miomas uterinos, mas o número de portadoras de miomas pode ser maior, porque muitas delas são assintomáticas. Um terço das mulheres apresenta miomas, um número relativamente grande, mas apenas 10% delas apresentam sintomas, ou seja, miomas que crescem muito ou resultam em hemorragia. Os miomas são tumores benignos do útero. Muitas vezes eles não causam sintomas e não precisam ser tratados; entretanto, sua remoção está indicada nas seguintes circunstâncias: · Miomas que causam irregularidade menstrual. · Compressão de órgãos vizinhos (bexiga, reto). · Miomas de crescimento rápido. · Miomas que contribuem para infertilidade.
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Os miomas são classificados de acordo com sua localização, o que por sua vez influencia os sintomas que causam e a maneira como podem ser tratados. Os miomas submucosos, localizados no interior da cavidade uterina,