ESTUDO DE CASO
ESCOLA DE SAÚDE
Ana Lúcia Prudêncio Del Castilo
Kelly Cristina de Siqueira Oliveira
ESTAGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO:
GESTÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMEIRO E SER DE SAÚDE
BRASÍLIA – DF
Novembro, 2014
INTRODUÇÃO
O aumento da violência urbana e dos acidentes automobilísticos é responsável pela complexidade crescente dos traumatizados admitidos em hospitais. Suas vítimas apresentam trauma torácico, abdominal, craniano, além de contusões e fraturas em tronco e membros, necessitando de uma equipe da área da saúde preparada para o melhor atendimento clínico a estes pacientes considerados críticos. Assim, o número, a variedade e a complexidade dos problemas que se apresentam no tratamento de politrauma é de tal ordem que se deve encarar o paciente como um todo indivisível, não sendo possível fixar-se em um único problema.
Epidemiologicamente, o trauma representa a terceira causa de morte mundial, sendo que o politrauma é caracterizado como uma síndrome decorrente de lesões múltiplas com reações sistêmicas seqüenciais que podem levar a falha ou disfunção de órgãos ou sistemas vitais, não diretamente lesados pelo trauma. Uma das conseqüências do trauma abdominal é o abdome agudo hemorrágico e a laparotomia exploradora é considerada como a técnica mais segura, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento. Diante disso, é necessário avaliar e reavaliar continuamente o paciente, na possibilidade de se fazer novos achados que não foram detectados e também identificar problemas que podem surgir ao longo do período de observação.
PNEUMONIA
A pneumonia é uma importante infecção em unidade de terapia intensiva (UTI), apresentando 90% dos casos em pacientes submetidos à intubação endotraqueal sobre ventilação mecânica e devido a sua alta incidência representa um desafio enfrentado pelos intensivistas em sua prática diária. Diversos estudos buscaram caracterizar a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM)